O governo dos Estados Unidos começou a alertar algumas empresas americanas que Moscou poderia manipular software projetado pela empresa russa de segurança cibernética Kaspersky. Dessa forma, o objetivo seria causar certos danos aos EUA. Isso porque, os briefings confidenciais fazem parte da estratégia mais ampla de Washington para preparar os fornecedores de infraestrutura crítica, como água, telecomunicações e energia, para possíveis invasões russas.
Em suma, vale lembrar que a Kaspersky, uma das fabricantes de software antivírus mais populares do setor de segurança cibernética, está sediada em Moscou e foi fundada por Eugene Kaspersky, que autoridades americanas descrevem como um ex-oficial de inteligência russo.

O que diz a Kaspersky?
Uma porta-voz da companhia russa disse em um comunicado que os briefings sobre os supostos riscos do software seriam “mais prejudiciais” à reputação da empresa. Além disso ele disse que, “a empresa não teve oportunidade de responder diretamente a tais preocupações” e que “isso não configura algo justo ou apropriado”.
O alto funcionário dos EUA disse que a equipe da Kaspersky na Rússia pode acabar coagida. Isso porque o governo russo pode obrigá-la a fornecer acesso remoto aos computadores de seus clientes para agências policiais ou inteligência russas.
A empresa russa de segurança cibernética, que tem escritório nos Estados Unidos, lista parcerias com Microsoft, Intel e IBM em seu site. A Microsoft se recusou a comentar. Intel e IBM não responderam aos pedidos de comentários.
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