O Pix já é um dos meios de pagamentos mais utilizados no Brasil, mas é um dos mais visados para aplicações de golpes também. Diante disso, a FecomercioSP encaminhou ao Banco Central algumas propostas para reforçar a segurança do Pix.
As sugestões são do Comitê de Meios de Pagamento, do Conselho de Economia Digital e Inovação (CEDI), órgão de trabalho da FecomercioSP. O objetivo viabilizar a redução de ações criminosas relacionadas ao meio de pagamento.
Veja sugestões da FecomercioSP para reforçar a segurança do Pix
Assim, a Fecomércio sugeriu as seguintes ações:
- Restringir as transferências imediatas via PIX para pessoas físicas que tenham contas abertas há, no mínimo, três meses. De acordo com a Fecomercio, tal medida contribuirá, inclusive, para facilitar o uso do Mecanismo Especial de Devolução (MED);
- Estabelecer critérios para a abertura das contas digitais, atrelando sua criação à confirmação da veracidade dos documentos enviados (reconhecimento facial, biometria e código PIN, por exemplo); e
- Criar mecanismo para comprovar a identidade dos recebedores. Para a FecomercioSP, nas três primeiras operações, o usuário deveria realizar uma dupla checagem, por exemplo, confirmando os dados via celular ou e-mail ou inserindo um código de segurança, o que permite a rastreabilidade das informações.
As sugestões foram publicadas dias depois da empresa de segurança, Kapersky, divulgar um novo golpe via Pix, que utiliza códigos QR. São dois métodos: um engana usuários domésticos com phishing, enquanto o outro mira em pequenas e médias empresas.
A empresa chegou a detalhar como os criminosos atuam e deu algumas dicas para quem quer se proteger contra golpes via Pix. Confira na íntegra.
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