Em meio às batalhas da Meta sobre as acusações de falta de transparência e segurança de usuários nas redes sociais, surge mais uma polêmica envolvendo o Facebook. De acordo com uma reportagem veiculada pela Forbes, mais de 50 mil usuários de um dos carros chefe da holding foram vítimas de organizações de vigilância privada.
O próprio Facebook revelou os dados e assegurou estar banindo tais empresas de sua estrutura. Conforme divulgou a Meta, sete empresas estão sendo removidas do Facebook. Entre elas estão a Cytrox, Black Cube e a Cobwebs Technologies.
As possíveis vítimas dessas empresas receberão notificação. No entanto, a empresa não avisará se houve hackeamento ou não das contas. Mas, alertará sobre o risco que correram.
Empresas do Vale do Silício travam luta contra organizações de vigilância
Para Nathaniel Gleicher, chefe de Segurança da Meta, a atividade da indústria de vigilância de aluguel “parece ser muito mais ampla do que isso e se espalhou pelo mundo”.
“Os mercenários cibernéticos costumam alegar que seus serviços de vigilância têm o objetivo de focar no rastreamento de criminosos e terroristas. Mas … a segmentação é, na verdade, indiscriminada”, disse Gleicher em coletiva.
Conforme revelou a reportagem da Forbes, a empresa segue sua ação legal contra a empresa israelense NSO Group. Isso após supostos ataques a 1.400 usuários do WhatsApp em 2019. Vale lembrar que a Apple também trava um processo contra a NSO.
De acordo com especialistas, o anúncio do Facebook confirma que o Vale do Silício e o governo dos Estados Unidos estão lutando contra um crescente mercado de spyware que, segundo os críticos, representa uma ameaça aos direitos humanos em todo o mundo.
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