A Netflix inseriu em sua plataforma, recentemente, o filme “Ethel e Ernest”, animação de 2016 que retrata o boom tecnológico do início do século 20. A história é baseada na HQ que conta a história de um casal comum que vive e sobrevive à Segunda Guerra Mundial. Na época, o rádio, a televisão e o telefone começaram a fazer parte do dia a dia da família.
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Este é um daqueles longas em que o drama e a realidade se misturam à história dos pais do escritor e desenhista britânico Raymond Briggs. No entanto, mais do que a vida de um casal comum que vive e sobrevive à Segunda Guerra Mundial, o filme dirigido por Roger Mainwood é também uma biografia das pequenas grandes invenções do século passado.
Entre as cenas, uma delas se destaca. Na hora do descanso, por exemplo, o marido aparece acompanhando o jornal impresso, através do rádio, as notícias de um planeta em ebulição. Na época, o rádio então era objeto de desejo das famílias e, geralmente, ficava instalado num lugar estratégico da cozinha.
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Mas, no dia em que Adolf Hitler retirou o direito à cidadania de pessoas judias na Alemanha, a madrinha que visitava a família fez um protesto. “Desliga essa porcaria, não quero que o homem (do rádio) ouça o que estou dizendo”. Então, o casal começou a rir diante do estranhamento da visita. Ela, portanto, tinha vindo de outro século.
Tecnologia de guerra
No entanto, a TV ainda demoraria chegar na casa daquela família. Por outro lado, o rádio logo se converteria em arma de guerra. Ou seja, pelo aparelho eles conseguiriam acompanhar o estado de ânimo das grandes potências pouco antes do conflito global. Entre os assuntos da ocasião, uma delas foi o ultimato britânico para os alemães retirarem suas tropas da Polônia. Pelo rádio, eles também acompanharam a chegada de Churchill ao poder e a declaração oficial de guerra.
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Por não haver ruídos de comunicação, como boatos e desinformação das redes sociais, que se tornaram tão comuns no século seguinte, tudo o que era dito no rádio levava aquela família a sempre pensar no pior.
Portanto, “Ethel e Ernest” faz um passeio animado que mistura as novidades de uma época retratada em desenho. Cheia de detalhes ricos de informação, a produção cruza elementos que envolvem histórias privadas, personagens anônimos, explosões de bombas e inovações que ficavam espalhadas pelos quartos e salas. Essas invenções que começaram a mudar o mundo quando ele ainda era outro.